De modo geral, estes homens possuem fortes tendências à autodestruição e auto-agressividade. A mulher funciona como uma válvula para suas tensões e seus medos. Ao transferir para a mulher seus temores e tentar destruí-los nela, tem que admitir para si mesmo que ele, o grande machão tem medo da mulher, sim, o que evidentemente, pode gerar conseqüências gravíssimas (vocês já puderam ver a imagem de uma mulher barbaramente espancada?)

Outro fato importante a se considerar é a forma "amor/ódio" em relação à figura materna (que ele carrega da infância para a vida adulta). Agride a "mãe" na mulher e logo depois, torna-se carinhoso e amoroso, demonstrando estar muito arrependido. Só que a situação tende a repetir-se sempre. E a mulher, repetindo o papel da mãe, aceita as desculpas e acredita no arrependimento dele, mesmo que dure muito pouco...

O álcool é um fator que piora muito as agressões, porque ajuda a deixar o homem sem censura para praticar os atos de violência, e talvez seja o fator mais comum! São aqueles que bebem para romper os limites e para tentar se sentir mais seguros na sua masculinidade.


Você NÃO tem que aguentar nada



Com medo perder a guarda dos filhos, desestruturar a família, ser julgada pelos amigos e parentes ou até mesmo perder o sustento, muitas mulheres deixam de fazer denuncias e aguentam agressões por anos a fio.




Em 42% dos casos registrados pelo 180, a violência acontece diariamente. Em 38% dos casos, o relacionamento com o agressor corresponde a mais de dez anos. Ou seja, milhares e milhares de mulheres que apanham por décadas até fazerem sua primeira denúncia.




A violência não existe apenas sob a forma de pontapés, socos, queimaduras e sexo forçado. Ela também pode ser psicológica -- quando o homem impede a mulher de sair de casa, ter amigos, tomar anticoncepcionais, faz chantagem emocional ou submete sua companheira a humilhações.



O problema é que a violência psicológica é encarada, quase sempre, como algo "normal" na dinâmica dos relacionamentos. É preciso saber distinguir abusos de conflitos entre duas pessoas que se gostam.

A delegacia é obrigada a te atender

Não é regra mas, infelizmente, existem agentes da Segurança Pública despreparados para atender uma mulher que foi agredida. Isso pode ser devastador em uma situação de vulnerabilidade emocional. Mas toda delegacia, seja ela especializada ou não, em obediência à lei Maria da Penha, tem de fazer tudo isso:


a) Ouvir a vítima e registrar boletim de ocorrência
b) Colher provas e ouvir testemunhas
c) Requisitar exames de corpo de delito e outras perícias
d) Encaminhar a mulher ao atendimento médico. Laudos e prontuários podem ser aceitos como provas.
e) Enviar ao juiz o pedido de medida protetiva de urgência
f) Garantir proteção policial quando necessário
g) Transportar a mulher a um local seguro quando houver risco de vida


Se você for mal atendida, não hesite em procurar o Ministério Público do seu Estado. As Defensorias Públicas também têm núcleos dedicados à proteção da mulher e podem te orientar sobre seus direitos.




A internet também é sua aliada: hoje, mulheres se reúnem em grupos feministas nas redes sociais para trocar informações e criar redes de amparo. Um dos mais organizados e ativos é o Coletivo Dandara, da Faculdade de Direito da USP.

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Renata Marciano

 
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